Saiba os benefícios de suplementar a dieta dos bovinos com farelos proteico e energéticos!

25/02/2022


Alimentação deve ser corrigida quando as pastagens não fornecem os nutrientes necessários para o organismo dos animais

 

Na pecuária, os bons índices de produtividade estão relacionados a alguns fatores. Um deles é a alimentação. Analisando a atividade no Brasil, que tem como base a produção de bovinos a pasto, verificamos que a base da alimentação sólida dos animais é a pastagem.

Para que eles possam expressar todo o potencial genético para produção, seja ela de corte ou de leite, é necessário, primeiramente, atender as exigências de nutrientes para mantença dos bovinos, para, então, cumprir os requisitos de produção, e posteriormente, de reprodução. Como a maioria dos solos brasileiros sofre pela deficiência de nutrientes, a nutrição do rebanho precisa ser corrigida via adubação das pastagens e/ou suplementação dos animais.

A suplementação pode ser realizada de quatro principais formas: apenas com minerais; com minerais e aditivo; com minerais, aditivos e fontes proteicas; com minerais, aditivos e fontes proteicas e energéticas. A decisão de qual tipo de suplemento utilizar depende da pastagem existente na propriedade, da categoria animal, do nível de produção, da infraestrutura da propriedade e da interação entre diversos outros fatores, como manejo, mão de obra e fluxo de caixa.

Nos tipos mineral proteico e proteico-energético, os suplementos são fornecidos para auxiliar os animais a alcançarem maior desempenho, em ocasiões que a proteína e/ou energia são os nutrientes limitantes. Uma estratégia para compor a fração proteica destas suplementações é utilizar farelos proteicos, caracterizados por possuírem acima de 20% de proteína bruta (PB) em sua composição. Nos casos em que atuam como fonte energética, os farelos desta classe apresentam menos de 20% de PB.

Abaixo está uma lista com os farelos mais utilizados atualmente e um breve resumo sobre cada um deles:

Farelos energéticos
MilhoO milho é a principal fonte energética na composição das rações e suplementos. Aliado a outros ingredientes, ele possibilita uma dieta de acordo com o propósito de criação do animal. O grão apresenta em média de 8,0 a 9,3% de PB, e seu alto teor de amido deste grão o torna a principal fonte energética para os bovinos. Além disso, este farelo serve como base para os preços de outros farelos energéticos, seguindo a tendência de alta ou baixa. Em 2021 o preço do milho esteve elevado, pressionando, assim, a busca por fontes alternativas nas dietas dos animais;
Casca de SojaConsiste na parte externa do grão de soja e é obtida por separação no processamento para a extração do óleo. A casca de soja tem sido bastante utilizada em substituição parcial ou total do milho em alguns suplementos, por prover quantidade satisfatória de proteína bruta, possuir boa palatabilidade e aceitação pelos animais. Sua composição nutricional é de cerca de 11 a 12% de PB e cerca de 70% de nutrientes digestíveis totais (NDT);
Polpa CítricaConcentrado energético que consiste das cascas, polpas e sementes desidratadas e peletizadas de laranja, resultantes do processo de extração do suco. Em regiões em que há disponibilidade deste subproduto, é vantajoso substituir parcialmente ou totalmente o milho nas formulações, dependendo do custo por tonelada. A polpa cítrica apresenta níveis médios de 7% de PB e 77% de NDT, além de ser rica em pectina.

 

Farelos proteicos
SojaFarelo compõe, aproximadamente, 80% do grão de soja e é obtido no processo de extração do óleo. É um dos ingredientes de maior importância para utilização em suplementos e rações animais, por possuir alto teor de proteína (45% de PB). Assim como o milho é o balizador para as fontes energéticas, o farelo de soja atua como o guia para os preços das fontes proteicas;
AlgodãoFarelo proteico obtido do caroço de algodão após extração do óleo por solvente e moagem fina. Ele tem sido bastante utilizado em substituição ao farelo de soja, por possuir entre 28% e 38% de PB;
DDG (grãos secos de destilaria)Concentrado proteico resultante do processamento do milho para a fabricação do etanol, durante o processo de destilação. É uma excelente alternativa para a nutrição animal, pois possui um bom nível de proteína e, dependendo da região do país, pode possuir um custo mais baixo. O DDG mais comum utilizado na alimentação de bovinos possui cerca de 30% de PB.

 

O mix de farelos na composição dos produtos proporciona níveis adequados de proteína e energia, para que os animais tenham a melhor qualidade possível. A Minerthal tem todo cuidado na escolha dos farelos e dos fornecedores das matérias primas para a produção de suplementos nutricionais.


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