Macrominerais: Conheça a importância destes nutrientes na dieta dos bovinos

21/01/2022


Deficiência nutricional das pastagens no Brasil exige suplementação de componentes da alimentação dos animais

Na pecuária de corte, garantir que o animal tenha oportunidade de consumir os nutrientes necessários para o suprimento das exigências nutricionais, que incluem proteínas, energia, vitaminas e minerais, é de suma importância para o desempenho positivo da atividade. As pastagens brasileiras não apresentam níveis excelentes de fertilidade, fazendo com que os animais que são alimentados exclusivamente por pastagens tenham déficit nutricional, sendo os minerais os nutrientes limitantes na época das águas e o Nitrogênio na época seca do ano.

Sabendo dessa necessidade de minerais para os bovinos e da deficiência destes nutrientes na forragem, apresentamos na tabela abaixo uma breve explicação sobre cada um deles:

Mineral

Função

Fósforo (P)Reprodução, formação e mineralização da matriz óssea, e faz parte de uma série de reações metabólicas.
Cálcio (Ca)99% do Ca está presente nos ossos e dentes. Auxilia os processos de condução nervosa, contração muscular e coagulação do sangue. É um componente do leite.
Sódio (Na)Manutenção da pressão osmótica, contrações musculares, transmissão de impulsos nervosos e transporte de glicose e aminoácidos.
Potássio (K)As maiores concentrações de potássio são encontradas no músculo; desempenha funções metabólicas
Magnésio (Mg)Crescimento, reprodução, metabolismo energético, formação de ossos e dentes e contração muscular.
Enxofre (S)O enxofre faz parte dos aminoácidos (metionina, cistina e cisteína) e está presente nas vitaminas do complexo B (tiamina e biotina), nos hormônios (insulina e ocitocina) e nas moléculas ricas em cisteína.

 

Cálcio (Ca)

O cálcio tem um requerimento mais elevado para a vaca leiteiras, uma vez que está presente em grande quantidade no leite. A quantidade requerida por vacas em lactação é o dobro daquela necessária para animais adultos não lactantes. Para gestantes, o requerimento é maior nas últimas semanas da gestação, quando ocorre maior calcificação dos ossos do feto.

Animais jovens apresentam maiores exigências de cálcio, devido à formação dos ossos. Porém, é preciso ter atenção ao excesso de fornecimento deste mineral, já que a proporção de cálcio absorvida diminui com o aumento de cálcio dietético acima das exigências minerais.

Fósforo (P)

O fósforo é o segundo mineral mais abundante no organismo animal. A deficiência deste nutriente gera impactos negativos no sistema reprodutivo dos bovinos.

A mineralização com fósforo não custa barato e, comumente, é oferecida acima do requerimento, o que indica gasto financeiro e desperdício, pois o fósforo dietético que excede as exigências do animal não é absorvido ou, caso seja, é excretado na urina. De modo geral, quando maior o crescimento ósseo, fetal ou produção láctea do animal, maior o requerimento do nutriente.

Sódio (Na)

Segundo o NRC (2000), os ruminantes possuem um elevado apetite por sódio e, se ele for fornecido à vontade, os animais ingerem mais sal do que realmente necessitam. De acordo com esse mesmo comitê, as exigências de sódio não excedem 0,06 a 0,08% da dieta em bovinos de corte em crescimento e 0,10% da dieta de vacas de cria, valores com base no consumo de matéria seca.

Potássio (K)

O potássio é um mineral que, muitas vezes, já está balanceado nas dietas comumente oferecidas para o gado leiteiro, com exceção de vacas sob condições de estresse térmico. O principal problema enfrentado pelos ruminantes em lidar com o potássio se relaciona ao excesso, ao invés de deficiência.

Sódio e potássio são normalmente discutidos em conjunto devido à sua relação próxima no metabolismo animal. Os ruminantes possuem um grande apetite por sal, consumindo quantidades bem superiores às necessárias. O melhor indicativo do status nutricional de sódio é sua relação com o potássio, que deve ser por volta de 20:1.

As dietas de herbívoros tendem a ter alto teor de potássio, pois há elevada concentração deste mineral em forragens, o que pode provocar baixas relações Na:K (cujo limite é de 10:1), fator que pode contribuir para o maior apetite de herbívoros por sódio.

Magnésio (Mg)

Um dos possíveis problemas associados à deficiência de magnésio é sua relação com o potássio dietético, uma vez que o excesso de potássio, geralmente encontrado em altas concentrações em forragens, pode provocar uma redução na absorção de magnésio pelo animal, com consequente tetania e morte.

Enxofre (S)

Apesar dos sistemas americanos (NRC, 2000 e NRC, 2001) afirmarem que as exigências dietéticas de enxofre para bovinos de corte e de leite não estão bem definidas, esses conselhos recomendam que elas devam estar entre 1,5 e 2,0 g/kg CMS. A concentração recomendada em dietas de bovinos de corte é de 0,15% da matéria seca da dieta.

A Minerthal é pioneira na suplementação minerais e, pelo conceito bem consolidado de suplementação de precisão, os produtos são elaborados com intuito de que haja suplementação certeira dos minerais, sem excessos ou deficiência deles na nutrição dos animais. A preocupação com o suprimento das exigências de macro e micro minerais para bovinos sob regime de pastagem torna a Minerthal referência em suplementação no Brasil.


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