Desvendando o ministério que ronda os números da suplementação: o cocho pode ser o problema do baixo consumo dos animais

25/03/2022


Estudiosos mostram que dificuldades estruturais podem impactar na ingestão inferior ao indicado no rótulo das soluções e, consequentemente, na produtividade do gado

 

De acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (ASBRAM), todo volume de suplemento vendido no Brasil – contando com a quantidade de consumo conforme indicação no rótulo do produto – daria para suplementar apenas 40% do rebanho nacional, estimado hoje em pouco mais de 218 milhões de cabeças. Especialistas do mercado, porém, confrontam essa estimativa, colocando que a vivência no campo demonstra que a maioria dos pecuaristas fornece sim algum tipo de suplemento. Então, por que essa conta não fecha?

Isso pode ter relação com problemas de infraestrutura, afinal, já é sabido da necessidade da suplementação. Ela é indispensável para pecuária de corte e leite, pela comum deficiência de nutrientes na pastagem. Além de suprir as falhas nutricionais, a suplementação garante que o bovino alcance o objetivo de desempenho almejado. Justamente pela clara necessidade e o reflexo positivo na produtividade que esses produtos são escolhas certas dos pecuaristas. Entretanto, o consumo abaixo do indicado pode sim dificultar a amplitude desses benefícios.

A resposta para esse conflito entre volume versus consumo pode estar no cocho. Em três situações o cocho pode prejudicar o consumo. Primeiro quando vazio, pela dificuldade de acesso ou o funcionário não ter tempo para abastecer. Também a questão de posicionamento, quando caído ou quebrado. E, por fim, o cocho molhado por ações de chuvas e ventos – situação comum, que significa desperdício de suplemento.

Diante disso, realmente a ‘conta não fecha’, porque há, notadamente, um investimento em suplementação, porém o resultado fica aquém do esperado pelo baixo consumo e desperdício.

Buscando solucionar esse problema, a Minerthal possui a linha de suplementos minerais em forma de blocos retangulares, chamada Linha MinerBlock®.

Diversos estudos foram realizados com a parceria da Universidade de São Paulo (USP) para o desenvolvimento desta linha. Experimentos e testes em campo comprovam os melhores índices zootécnicos na cria, recria e engorda de bovinos em sistema de pastejo com a inserção do produto no trato.

O grande diferencial da linha MinerBlock® se dá pelo seu formato em bloco compacto, fazendo com que as perdas por chuvas e ventos sejam reduzidas, se comparado ao produto convencional em pó. Outro benefício desta linha é a possibilidade de reposição no cocho com espaçamento maior entre os dias, facilitando assim a mão de obra, otimizando o tempo dispendido para abastecimento do cocho.

No período de chuvas, o produto se destaca, também, na segurança por intoxicação por ureia que esta linha traz. O suplemento deve ser fornecido em cochos em que há drenagem da água, assim, a chuva bate no produto e escorre, evitando que os nutrientes sejam levados e que haja ureia diluída em água.

O consumo homogêneo do MinerBlock® se dá tanto pelas características físicas do bloco quanto ao seu sabor atrativo, devido à presença de melaço de cana-de-açúcar, farelos e sal branco.

A proposta da linha busca erradicar o problema no cocho e, enfim, fazer a suplementação mais uniforme, equiparando fornecimento e consumo indicado, ajudando a resolver a ‘matemática’ da suplementação.

Atualmente a linha MinerBlock® conta com seis produtos, sendo eles: MinerBlock® MD (suplemento mineral aditivado); MinerBlock® Cria MD (suplemento mineral aditivado); MinerBlock® Proteico Águas (suplemento mineral proteico); MinerBlock® Proteico Seca (suplemento mineral proteico); MinerBlock® Cria Proteico (suplemento mineral proteico) e MinerBlock® Creep (suplemento mineral proteico energético).


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