5 dicas para curar o umbigo do animal recém-nascido

30/08/2019
curar o umbigo do animal

Curar o umbigo do animal recém-nascido de maneira adequada é garantir o início de uma vida saudável. Na pecuária, esse manejo deve ser realizado com alguns cuidados, caso contrário o bezerro estará sujeito a contrair doenças que podem levá-lo à morte. Não é exagero: a partir do momento em que o animal nasce, seu umbigo fica exposto e torna-se uma “porta de entrada” para bactérias e microrganismos que podem causar enfermidades, como onfalite e poliartrites, por exemplo.    

Mas, por outro lado, o produtor que opta por curar o umbigo do animal com todos os cuidados necessários tende a “colher bons frutos”. Entre os benefícios estão o desmame precoce do bezerro, melhor ganho de peso e desenvolvimento do animal, bem como menor probabilidade de ficar doente e, consequentemente, de vir a óbito.

Assim, como nenhum pecuarista quer ter perdas no seu rebanho, trouxemos 5 dicas para um manejo mais assertivo a fim de curar o umbigo dos animais recém-nascidos na sua fazenda.

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Dica 1 – Fique atento ao local de nascimento do bezerro

Escolher o local adequado para o nascimento do bezerro é fundamental para o processo de cura do umbigo do animal. Por isso, certifique-se de que o espaço esteja limpo, seco e plano. Dessa maneira, evitará que o umbigo fique exposto à contaminação do ambiente. E, impedirá ainda, que o bezerro possa raspá-lo no chão.

Dica 2 – Curar o umbigo tem horário certo

Fique atento ao horário: a cura do umbigo do animal deve ser realizada imediatamente após o seu nascimento. Utilize tintura de iodo a 10%. Portanto, a aplicação deve ser feita por três dias consecutivos e, se possível, mais de uma vez ao dia.

Dica 3 – Aplicar o iodo de forma adequada faz diferença

O iodo deve ser aplicado para curar o umbigo sob a forma de imersão para facilitar a entrada da solução no coto umbilical. Por isso, pode-se utilizar recipientes mais largos e profundos. Contudo, existem fazendas que usam os próprios aplicadores de iodo, já que possuem formato semelhante. Mas é bom ficar atento e não utilizar a mesma solução de iodo vários vezes. O motivo é simples: ela vai perdendo a eficácia.

Dica 4 – Evite corte na hora de curar o umbigo do animal

O corte do umbigo do animal recém-nascido pode ser feito somente quando estiver comprido, ao ponto de tocar no chão com o bezerro em pé. Portanto, com uma tesoura limpa e desinfetada, corte-o a cinco centímetros da base de sua inserção. 

Dica 5 – Monitore de perto para curar o umbigo do animal

O monitoramento diário da ocorrência de infecções, por meio de palpação, é fundamental para curar o umbigo do animal recém-nascido. Quando saudável, o umbigo é mais macio e flexível, de forma que o bezerro não sente incômodos ao ser tocado. Por outro lado, se tiver infeccionado, pode apresentar tamanho maior e dores durante o exame. Secreção e febre também são sintomas. Diante de um cenário de infecção, o ideal é contar sempre com apoio de um médico-veterinário.

Com essas dicas, agora é só cuidar para ter animais mais saudáveis na sua fazenda!


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